segunda-feira, 30 de junho de 2014



Fim de semana foi mais trágico, provavelmente foi como os outros, mas por terem sido relatados casos com mais impacto na comunicação social, pareceu ainda mais trágico, mães que perdem os seus filhos. 
Duas crianças perdem a vida num despiste de  uma moto quatro em Penela, uma criança de 5 anos perde a vida num incêndio na Damaia e o caso mais mediático, a jornalista Judite de Sousa perde o seu único filho, após queda numa piscina. 
Tudo isto mexeu comigo, mexe comigo, não sou mãe e por isso ainda deve ser mais difícil para avaliar o sentimento deste tipo de perda, mas mesmo assim, é a pior dor que algum ser humano pode sentir, a morte de um filho, não deve haver pior e os casos que conheço moldou, transformou aqueles pais, deixaram de viver para passarem a sobreviver...
Júlio Machado Vaz, partilhou um poema de Amalia Bautista que exprime "este" sentimento de perda...

"No fim de contas são poucas as palavras
que nos doem de verdade, e muito poucas
as que conseguem alegrar a alma.
E são também muito poucas as pessoas
que nos fazem bater o coração, e menos
ainda com o correr do tempo.
No fim de contas, são pouquíssimas as coisas
que na verdade importam nesta vida:
poder amar alguém e ser amado,
não morrer depois dos nossos filhos."

Amalia Bautista

2 comentários:

Alex disse...

Eu sou mãe de um único filho, tal como a Judite e não quero nem imaginar a dor de o perder. O poema diz tudo.

Vespinha disse...

É terrível, também não sou mãe, mas com um ou mais filhos a dor deve ser terrível.