segunda-feira, 7 de abril de 2014

Manuel Forjaz e José Wilker




Não tenho ídolos, mas tenho pessoas que admiro, de quem gosto, pela sua maneira de ser, pela forma apaixonada como desempenham a sua profissão, pela forma como são apaixonados por aquilo que fazem, como acreditam nos seus ideais e a paixão com que andam por cá. Por tudo isso, este fim de semana, foi mau muito mau em termos de perdas de referências, Manuel Forjaz e José Wilker, o eterno Roque Santeiro, duas pessoas que admirava por diferente motivos. 
José Wilker, marcou a minha juventude, como sendo não só um excelente actor, cheio de charme, mas como sendo um actor com uma grande inteligência, com um grande sentido de humor e ironia, fica para sempre a sua interpretação em Roque Santeiro (1985),  única  telenovela que vi duas vezes.
Manuel Forjaz, um homem com uma clareza de raciocínio fora do vulgar, com  uma grande paixão com que defendia as causas em  que acreditava, a forma como prendia uma plateia nas sua intervenções, um homem que mesmo com uma doença que infelizmente o levou, se manteve ocupado, com uma agenda que era ajustada em função dos seus tratamentos como ele dizia. Fica e para sempre a sua força inspiradora " posso morrer de cancro, mas ele nunca me matará" 


2 comentários:

Opinante disse...

Foi um fim-de-semana triste...

Gaja Maria disse...

Duas grandes perdas de facto :(